quarta-feira, dezembro 07, 2011

Um concelho vivo ... por enquanto


Mira, um concelho vivo (...por enquanto)

A imensa estrutura governativa cresce, no lar do cidadão comum a vida é cada vez mais difícil. Enquanto o acesso a uma simples consulta no centro de Saúde aumenta para mais do dobro, esbanjam se milhões em viaturas, festas e comezainas ... tudo a bem da nação, o povo, esse que se f... perdão lixe!
Desde o topo da hierarquia, até à base através da Adm. Publica Local a vergonha, ou a falta dela, aumenta. São obras de fachada, despesas supérfluas e por vezes sem qualquer cabimento, obras mal amanhadas entre outras que nem os responsáveis conseguem por vezes explicar. E a culpa?
Essa é sempre do outro, do anterior, do sistema, da conjuntura ou de outro qualquer problema ... o Zé Povinho que pague a conta, apertando o cinto ou arreando a calça, a ele lhe cabe a factura.
Culpados todos nós pois então. Porque não produzimos, porque não reivindicamos, porque não exigimos, porque porque...
Nos últimos 37 anos quem decidiu, quem mandou, quem fez e desfez!? Uma classe politica amorfa e zeladora dos interesses, dos seus interesses, que bem governou, ou governou-se melhor dizendo.
É preciso mudar sim. Mas para onde e para quem. Fartos de palavras tais como "os supremos interesses do concelho" , o "interesse púbico", e etc e coisa e tal. Pois quem nos garante que depois não srão como os outros, culpabilizando, desculpando, evitando.

Na nossa terra, quanto se esbanja, o que poderíamos os fazer com estas verbas mal aplicadas, porquê isto!
Vejamos:
- Mercado (ou a ruína do que nunca foi)
- Incubadora (chefia com salários de milhares de euros mensais)
- Bungalows (à espera de um Engenheiro competente)
- Constantes apoios a Associações que de Associação pouco têm
- Estudos e etc (se o cidadão pouco informado tivesse a noção do quanto se trata ficaria abismado)
- Túneis (para Inglês ver)
...

Isto na nossa terrinha, de poucos habitantes, imaginem agora no nosso Portugal