sexta-feira, março 06, 2009

POLIS Ria com grande investimento para Mira


No passado dia 21 de Fevereiro foi assinado o protocolo referente ao Programa Polis da Ria de Aveiro pelo Primeiro-ministro, Eng.º José Sócrates, contando com a presença do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Eng. Nunes Correia, pelo Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Mira, Dr. João Reigota.


A cerimónia de assinatura teve lugar em Ovar e representa o início deste importante Programa que irá investir cerca de 96 milhões de euros numa extensão de cerca de 60km de orla costeira e 128 km de frente lagunar. O concelho de Mira irá beneficiar de cerca de 4 milhões de euros de investimento de forma directa, para um investimento total de cerca de 5.500.000€, e que irá assentar numa efectiva valorização e requalificação dos recursos hídricos, ambientais e socioeconómicos do concelho de Mira, sendo cerca de 1.000.000 € co-financiados pelo município.

As acções previstas pelo programa serão realizadas entre 2009 e 2013 estando previstas para Mira, empreitadas de limpeza e valorização na Lagoa e Barrinha de Mira através da implementação de comportas na Vala Real para controlo dos caudais, recuperação dos moinhos de água e posterior adaptação destes a estruturas de apoio (para turismo e restauração, por exemplo). Além disso será executado um cais de acostagem de pequenas embarcações de recreio e reordenados os espaços adjacentes através da beneficiação paisagística e implementação de zonas de lazer. No Lago do Mar, a acção centrar-se-á na requalificação e estabilização das margens com recurso a calhau rolado e criação de equipamentos de apoio adequados.

Em ambos os casos, está prevista a limpeza de margens e da vegetação infestante e valorização das espécies nativas. Além das referidas zonas, estão também planeadas, acções de protecção e recuperação do sistema dunar, de valorização das actividades económicas ligadas ao sector das pescas, de qualificação do espaço balnear através da criação de estruturas de apoio ao uso turístico e de promoção de mobilidade e ordenamento de circulação através de beneficiação das pistas cicláveis.

A participação do Município de Mira neste programa que José Sócrates apelidou como um `exemplo para o país´, possibilitará a requalificação de estruturas e recursos essenciais à afirmação das potencialidades locais e dá continuidade à estratégia que tem vindo a ser implementada pelo executivo.

Segundo a autarquia mirense, este é indubitavelmente um programa chave para a valorização ambiental do património paisagístico único que o concelho de Mira possui e desta forma irá contribuir para a valorização turística da Praia e para uma melhoria acentuada da qualidade de vida de todos os que desfrutam de tão importantes belezas.

23 comentários:

Anónimo disse...

Parabens...
Já não era sem tempo!!!

A questão ambiental e cultural tantas vezes abandonada e desprezada relativamente a outros assuntos municipais, está desta vez a ser tratada com a dignidade que merece e que precisa.
Esperamos nós municipes que continuem este bom trabalho em prol do desenvolvimento concelhio.

O futuro a nós pertence

seixomirense disse...

Está bem mas isso estas assinaturas vão levar-nos a algo de muito bom ou a algo de apenas bom. É que há mais de 15 anos que vejo a barrinha e a Lagoa bem sujas.

Carlos Monteiro disse...

Agradecemos ao Sr. Presidente da Câmara o seu forte empenho. Afinal sempre sabe negociar. Agora é necessário criar condições favoráveis ao êxito deste projecto e dar-lhe continuidade.

seixomirense disse...

A barrinha já devia estar limpa há muito tempo.

Anónimo disse...

A lagoa de Mira e a lagoa da Barrinha de facto precisam de uma intervenção, nisto todos concondamos creio eu...

Mas a forma de o fazer é algo que deverá ser bem equacionado e profundamente planeado. Limpar a lagoa da Barrinha, sem um profundo estudo sobre o sistema hidrico municipal (e regional, pois a vala dita da Varziela, que entra a sul/nascente do concelho de Mira, tem como origem o concelho vizinho de Cantanhede).
Conhecer os principais focos de poluição, saber quais os materiais poluentes, quais as origens e proviniencias, são questões que muitos de nós desconhecemos.
Dizer que se deveria ter sido limpa, que é preciso fazer esta ou outra acção é de facto louvável. Mas mais louvável seria arregaçar as mangas e começar a fazer também algo, ao invés de actuar só no plano virtual...

Quantos dos que aqui escrevem e criticam este ou outro executivo (seja ele qual for), fez ou faz algo pelo desenvolvimento concelhio na area do ambiente e recursos naturais?
Quantos teem dado horas da sua vida em prol de campanhas de limpeza, sensibilização ambiental ou simplesmente em actividades de requalificação?

A resposta todos sabemos qual é...

seixomirense disse...

Blá blá blá. Já deviam estar mais limpas há muito. Ponto final!!!!!!!!! É preciso 20 anos para conseguir isso?????????

Anónimo disse...

Ó seixeiro mas quem fala assim deve saber o que diz...
Já agora explique me lá o seguinte:
-Limpar o quê na Lagoa da barrinha?
-Quem é o organismo que tutela essas zonas lagunares?
-Será que todos os executivos anteriores nunca souberam tratar do assunto ou será que existem outras condicionantes que cerceiam qualquer intervenção por parte das autarquias locais?

Anónimo disse...

Falam falam ... mas dizem pouco.

De facto, e para responder ao anónimo das 15.37, a Barrinha e a Lagoa, bem como as valas e ribeiros não estão sob a alçada das entidades públicas locais. Isso cabe a outras entidades vg. Min. Ambiente, INAG, ICNB etc etc.

Para verem como o sistema funciona, temos um recente caso de uma limpeza de infestantes (jacintos) cuja Câmara Municipal efectuou numa area de vastos km, cujo interesse público era manifesto... e posteriormente foi multada pelo ICNB, pois não o devia ter feito.

É assim... cada macaco no seu galho

seixomirense disse...

Nada, nunca lá vi coelhos mortos nem cisternas na Lagoa. Ao tempo que a lagoa já podia ser uma praia fluvial! Limpar o que ? Nada, aquilo está bom! Há 25 anos é que estava sujo!

Anónimo disse...

OK
Já deu para ver o género...
Diz umas coisas e tal, frases feitas, dispara em muitas direções e ao fim o que resta... verboreia pois então.
Limite se a falar do que sabe, há certos assuntos que pela sua especificidade e caracteristicas devem ser tratados com rigor. Vir para aqui mandar postas de pescada sobre coelhos mortos e não sei que mais só revela uma coisa, ignorancia e um profundo desconhecimento dos reais problemas do sistemas hidrico municipal e regional. Leia umas coisas sobre o assunto, sobre a questão dos poluentes das lagoas em geral, não se limite ao seu umbigo, há algo mais para além do que diz, seja pelo menos intelectualmente honesto, há mais Mira para além do seu cantito.
Sr. Administrador procure também criar algum filtro para certos comentários, não abonam em nada ao bom nome que este espaço já teve. Será talvez melhor poucos comentários, mas fundamentados e com algum rigor, do que certas postas de pescada mal amanhadas que por aqui tenho lido.

Já agora, e para aqueles que se preocupam de facto com o ambiente global em Mira, leiam com proveito a questão das cianobactérias nos caudais de agua doce, entre outros assuntos relacionados com a temática do excesso de fertilizantes na agricultura e sua posterior entrada no sistema hidrico, posteriormente façam um esforço de reflexão e analisem quais os problemas que afectam as Lagoas de Mira, Barrinha, Vela, Braças, Pateira, etc etc etc. Estamos a falar de um problema global, não foi à toa que Mira surgiu no Polis da Ria, os problemas são globais e exigem uma actuação global.

Anónimo disse...

Vá lá Carlos Monteiro explica ao seixeiro o que de facto está mal nos sistemas lagunares do concelho... eu sei que tu sabes.
Ou será que são os seixeiros que tem razão??? hehehehe

Seixo Mirense essa dos coelhos mortos e das cisternas é de facto muito gira hehehehehe... só dessa cabecinha mesmo hhehehehe

Epá isto parece outra coisa, com tantos comentários e em tantos lados... confessa lá...
TU QUERES É APARECER heheheheléle

seixomirense disse...

Mais dois pseudo intelectuais que tiveram que partir para o ataque pessoal. Devem pensar que eu sei quem são!!!É que não sei nem quero saber! Já la vi uma cisterna na Lagoa! Se estava a extrair água é mau! Se estava a deitar detritos mau é! Também já lá vi animais mortos e outros lixos e que? Eu sei que não se pode controlar o sentido de cidadania nesse aspecto! A lagoa podia ter uma praia fluvial, mas para isso começava-se por diminuir o uso de ferilizantes nos campos de cultivo à sua volta! Eu não acusei ninguém! Só disse para identificarem as fontes de sujidade que invadem estas duas lagoas e minorizarem a situação! Ou é mexer com lobbys económicos? Mas se está bom assim deixem ficar, limitem-se a ler sobre o assunto...Quanto a aparecer ou não, deves-me ver diariamente em Mira, mas deve ser o meu clone!!!!Ah, mas não sou um anonimozito...

Hobbip disse...

Caro anonimo das 14:54:
Realmente o comentário do Seixomirense não foi de todo feliz, por ser um pouco vago e não fundamentado. Mas deixe-me que lhe diga que o seu comentário também não abunda em termos de felicidade. Falar com palavras com mais poupa e circunstância por si só não significam mais verdade. Então o Sr vem pedir ao administrador do blog para que este filtre comentários do género? É fascista, o Sr? Voltamos ao tempo da inquisição e da caça ás bruxas, foi? O post do Seixomirense pode pecar por falta de fundamento, mas não o pode acusar de falta de verdade. Onde está escrito que o que o Sr diz é que está certo e o ques outros dizem é que está errado? É algum dono da verdade? Censuras? A uma hora destas?!? A have-la, o seu comentário não devia passar, por ser fascista!
E para terminar, deixe-me que lhe diga Sr anonimo: o comentário do Seixomirense foi muito parco em argumentos, mas a verdade é que está correcto. A Lagoa já devia estar limpa á muito tempo. Existe um problema sério com os fertilizantes agriculas e que só simples palavras não resolvem o problema. Se que a solução é dispendiosa, daí o problema continuar sem resolução. Mas existe solução.
Fala alguém da Lagoa e que já perdeu algumas dias a contribuir para a limpeza da mesma.

Anónimo disse...

Hobbip

Não é "poupa e circunstância"... vê melhor o Portugues porque acho que não era isso que querias dizer. E já agora "agricula" é com um "o".

Quanto a ter perdido dias na limpeza da Lagoa... Deve estar a falar das tainadas promovidas pelo Lagonense em que alegadamente limpavam os jacintos, é disso que fala?

É que outras limpezas na Lagoa não me recordo... mas também como muito queijo

Anónimo disse...

Caro seixomirense

Primeiro de tudo, se se sentiu ofendido com algo que referi num post anterior as minhas sinceras desculpas, não foi com intensão de o denegrir difamar ou sequer provocar. Achei simplesmente que se debruçava de uma forma algo leviana sobre um tema muito melindroso.
Quanto à questão da pseudo intelectualidade, épa tú lá sabes o que com isso queres dizer, mas nem pseudo nem intelectual. Talvez interessado, e não tão maldizente.

Quanto aos focos de poluição nas lagoas, grande parte são provinientes de um execesso de fertilização que posteriormente eutrofiza os espaços, e etc etc etc (paleio de biologo que agona não interessa).
Mas explica lá isso aos nossos Mirenses, seixomirenses incluidos, saberas qual a resposta que te espera creio eu.
Não esquecendo também que muitos mas muitos mesmos, tem as fossas e os esgotos à rebelia das autoridades, a correr para o dominio publico.

Sejamos mais calmos, e contidos nas nossas afirmações, o ambiente tem que ser protegido

Carlos Monteiro disse...

Caro “seixomirense”

Para além das entidades responsáveis e reguladoras do nosso sistema hídrico, que já foram aqui mencionadas pelo amigo J. J. Silva. O nosso sistema hídrico está sujeito a um regime legal de protecção, quer por se incluírem na Rede Nacional de Áreas Protegidas e Rede Natura 2000, por terem sido designados como Zonas de Protecção Especial no âmbito da Directiva das Aves, e por constarem da Lista Nacional de Sítios definidos no âmbito da Directiva Habitats.
De facto estes problemas de poluição e eutrfização de lagoas são globais, por isso exigem uma actuação global. Estas questões são de uma grande complexidade, não podem ser resolvidas pelos municípios, porque para além de não ser da sua competência e responsabilidade, não possuem nos seus quadros, de técnicos credenciados para o efeito. Lembro-lhe apenas que vivemos no século XXI e que a época do desenrasque já lá vai. Hoje tudo é feito depois de realizados estudos de impacto ambiental e outros, tudo deve ser bem equacionado e profundamente planeado, e as obras de pequena e de grande monta são atribuídas a técnicos. Isto é, pessoas especializadas.
O que se tem que se evidenciar aqui, foi a forte pressão e poder de negociação, por parte do actual executivo, para resolver este complexo problema. Felizmente a requalificação do nosso sistema hídrico, entrou no programa polis do litoral de Aveiro, mesmo contra a vontade da maioria dos autarcas desse distrito.
Já se iniciaram os estudos ambientais, para preservação de espécies, de habitats, zonas de incubação, zonas sapais e a manutenção da diversidade biológica específica. Seguidamente será a dragagem do leito da Barrinha, Lagoa, limpeza e desobstrução de todos os seus ramais hídricos e requalificação de toda a área envolvente.

Na realidade, o que vai mudar? Será suficiente?

Durante décadas admitiu-se, com autorização ou não, uma expansão agricultura ao longo das margens do nosso sistema hídrico, destruindo até alguns leitos de cheia. Um dos grandes focos de poluição, provêm desses terrenos agrícolas. Os adubos e fertilizantes usados na agricultura contêm grandes concentrações de nitrogénio e fósforo. Esses poluentes orgânicos aceleram o processo de “eutrofização”. É o aumento de nutrientes no meio aquático, que acelera a produtividade primária, ou seja, intensifica um desequilíbrio ecológico, pois provoca o desenvolvimento incontrolado de uma espécie em detrimento de outras.
Por isso será necessária às autoridades reguladoras uma fiscalização rigorosa com medidas preventivas ou correctivas. Fazer respeitar o Decreto Legislativo Regional nº 6/2005/A, referente ao uso de fertilizantes e outros na Agricultura.
De facto é necessária a identificação de todos os focos de poluição e quais as suas origens. Porque a qualidade ambiental do nosso sistema hídrico é um factor essencial, para o desenvolvimento turístico e para uma boa qualidade de vida das populações.

Anónimo disse...

De facto assim é...
Ainda bem que neste espaço surgem bons comentários sobre os temas a debate, pois só assim este blog pode surgir como credivel e fiável.
Desde já os meus parabens ao C.Monteiro pela explicação que procurou dar aos que mantinham este debate acesso. São precisamente dados e visões, como a que aqui nos trouxe, que contribuem para o tal "exercicio de cidadania" que muitos queremos ver implantado no concelho. Ao C.Monteiros os meus parabens e cordiais saudações.
Não queria contudo deixar de dar uma palavra ao seixomirense e ao Hobip...
Seixomirense tenho lido alguns dos seus comentários que aqui tem escrito, e podendo estar errado, desde já coloco essa possibilidade, parece algo desapontado e mesmo um pouco irritado. Creio que ao falar destes temas da forma como o tem feito, ao leitor comum poderá parecer que o sr. é um daqueles que só diz mal. Não apresenta soluções, nem tão pouco trás novos dados para a mesa. Saiba desde já que eu resido na Lagoa de Mira, desde que me lembro tomei banho nas aguas das valas, ribeiros e lagoas, e muitas vezes também encontrei bichos mortos entre outras coisas... por exemplo preservativos, e em grande quantidade (o que por um lado me deixa contente, pois demonstra saude e um certo cuidado básico nos hábitos sexuais) o que me deixa mais triste é o facto de não os guardarem no carro até ao proximo contentor. Mas com isto não vou andar a dizer que a Lagoa tem animais mortos lá dentro entre outras coisas piores, poderá parece uma visão um pouco deturpada da realidade. Não o conhecendo pessoalmente creio que poderia ser talvez um pouco mais rigoroso nos seus comentários. Certamente também não gostaria que dissesse que na sua terra há isto e há aquilo sem ter o cuidado de ser rigoroso e isento.
Ao hobbip ... e visto sermos da mesma terra, não digas que perdeste dias a limpar a Lagoa, pois não foram perdidos, foi tempo muito util que deste à comunidade. Com muita pena minha, poucos são os que disso se poderão gabar.

seixomirense disse...

Credo! Parece que fazem testamentos longuíssimos! Anónimo das 12:44m o Hobbip se calhar até sabe escrever melhor que tu, mas enganou-se, distraíu-se, se calhar estava com pressa! O importante é o conteúdo ou são os erros ortográficos? Bem, se forem os erros ortgráficos então sou um rei porque nunca me hão-de ver aqui a dar erros. Mas não agradeço isso ao professores nem ao Sistema de Ensino da treta, mas sim a quem me ensinou a ler e a escrever. Quanto a limpar jacintos e depois tapar o estômago para enganar a fome qual é o problema?

seixomirense disse...

Senhor Carlos Monteiro: tudo bem, eu sei que há pessoas que não estão muito bem informadas, mas tudo aquilo que disse não é novidade nenhuma para mim, à excepção daquilo que eu já desconfiava que havia um Decreto Legislativo Regional para regular o uso dos fertilizantes. Agradeço-lhe por me mostrar que existe esse decreto. O resto dispenso.

Hobbip disse...

Ao "amigo" anónimo, pelos vistos, para além de perceber de àrea hidrica, parece que também é um expert em lingua portuguesa. Só lhe falta fazer a cadeira de Inglês técnico...
Ao amigo "Ganaipa", muito verdade aquilo que disse. Não dei o tempo por perdido, até porque para além de trabalhar em beneficio da nossa terra, passaram-se momentos de raro companheirismo que ficaram gravados. Deixo também um convite ao anónimo para aparecer e se juntar nas nossas trainadas e comezanas quando houverem novas iniciativas do género. Poderá comer quantas sandes quiser em troca de um mero dia inteiro a puxar pelo cabedal. Já alguma vez fez alguma coisa pela sua terra? Ou por outra terra qualquer? Deixe-me adivinhar... Não! E ainda dizem que é o Seixomirense que só diz mal do que está...! Afinal haviam cá mais Seixomirenses... Pois é, pela boca morre o peixe.
Uma palavra final ao Carlos Monteiro, não o conheço, mas há anos que leio os seus posts sempre bastante elucidativos. Uma lufada de razão no meio de tanto caos literário! O problema foi descrito com rigor. Os fertilizantes usados nos terrenos "agriculas" adjacentes fertilizam, não só o próprio terreno, como também as algas e lodos da própria Lagoa. Solução, há! Por ventura poderá ser mais dispendiosa do que seria de desejar. E para garantir que o problema não volta, seria necessário que os agricultores não continuassem com as mesmas práticas agricolas. Pela "pintura que eu faço desta paisagem", quer-me parecer que a solução ainda vai demorar mais umas decadas.
Oxalá me engane!

Anónimo disse...

É pá este artista do seixo está em todas...ressuscitou agora o morto vivo...mais um seguidor o Dr. Croft ???Viva ao tinto ! Viva o Branco e o carrascão...vivó

seixomirense disse...

Como eu não sou dormente, sei que se está a referir ao Senhor Rocha de Almeida. Mas eu não seguidor de ninguém! Nem sou correligionário de partidos, nem me sirvo da política para me promover ou para governar a minha vida! Sou Humanista e o que governa a minha vida é o trabalho, porque a única alternativa democrática é o trabalho! Trabalho, trabalho, trabalho...A luta continua e o povo para a rua. Vamos fazer a desinsfestação e desparazitação dos partidos políticos...JÁ!

Anónimo disse...

Nunca vi cidadezinha mais feia do que Mira e praia de Mira. Só demolindo todas as construções atípicas, e seguindo o exemplo da praia da Tocha e d0 da Costa Nova.
Mais ainda, as casas de campo perderam o que é bonito, com os telhados típicos e são um não sei quê ao gosto de cada um, provavelmente culpa de emigrantes que acham que pseudoimitar françeses é mais bonito.
Sem falar da extrema poluição dos percursos pedestres e do atentado à natureza na construção de casas para novos ricos , destruíndo pinhal como no mira vilas, ou lá como se chama, aqueles casas amarelas iguais a tantas outras, junto à lagoa de Mira. As casas no meio da Lagoa deviam ser as primeiras a ser demolidas. O que é feito da casa típica gandaresa? pelo menos preservem a traça..
Espero que os mirenses venham a defender aquilo que realmente é espectacular na região: o pouco que resta da natureza virgem.