sexta-feira, novembro 13, 2009

De facto...


"Já lá vai tempo em que a palavra de alguém tinha mais poder do que qualquer papel assinado. Bastava um aperto de mão para que o compromisso ficasse mais sólido que uma rocha.
Hoje, se não houver assinatura num papel, e em algumas situações reconhecida pelo notário, não há palavra que valha.
Não sei se foram os tempos que mudaram ou se foi a seriedade que deixou de existir. Mas é interessante ver como há gente que ainda gosta de demonstrar que honram os velhos costumes, dando até a entender serem cumpridores da palavra, a verdade é que nem sempre é assim… Nem mesmo o que escrevem serve de compromisso, infelizmente para eles."

De facto assim é... e cada vez mais!

Quanto a Nós - Mirices -por cá continuamos mais uma ano. Em Dezembro de 2005 abraçamos este projecto, com dias bons e outros nem tanto, ainda por cá continuamos.
Acusados disto e daquilo, procurámos manter a nossa imagem desde o primeiro dia, o que por vezes não é fácil.
Estamos e estivemos abertos à participação de todos, comenta quer quer, publica quem pode, basta escrever e para nós enviar, o que não acontece tanto quanto gostaríamos.
A todos aqueles que nos visitam, um sentido obrigado... e claro, sempre que possível, aquele "passô-bem"

Administrador

5 comentários:

João Luís Pinho disse...

Bem me lembro de quando meu avô fazia negócio com os ditos "negociantes de gado"...
Olhavam se os animais, discutia-se um pouco o preço e quando mais tempo teria o agricultor que ter o animal em casa a engordar mais uns quilos, e no final confirmava se o negócio com um aperto de mão ( o tal "passô-bem").
Nesse tempo a palavra de um sujeito tinha mais valor que hoje em dia, bastava um aperto de mão para comprometer um individuo.
Talvez nessa época e sobretudo nestes meios mais pequenos, a palavra e a honra valiam bem mais que hoje em dia.
Não eram precisos um sem numero de documentos e formalidades exigidas hoje. As exigências de segurança do tráfego jurídico assim o exigem, com o bom e eo mau que daí advém.

Outros tempos

C.M.R.S. disse...

Caro senhor administrador do Mirices
Como não sei quem é terei que o tratar assim, no inicio surgiu o Zé Barnabé como um responsável ou mentor do espaço, mas depois assim como veio, assim foi.
Leio o seu blog desde 2006, textos muito bons outros nem tanto, mas o que conta é que por cá continua a informar e divulgar.
Sendo este espaço do Mirices um espaço de divulgação e debate creio que seria útil divulgar não só noticias, mas também outras iniciativas tipo debates ou trocas de ideias para um melhor futuro para a nossa região.

Continue a escrever, nós agradecemos

Anónimo disse...

NAO FACAM E COMO OS OUTROS BLOGS Q SO METEM O QUE INTERESSA A CERTOS SENHORES
TAMBEM JA POR AQUI LI Q ESTE BLOG ERA DO PESSOAL DA CAMARA?!!
ACHO ESTRANHO MAS FOI DITO POR ALGUEM AQUI NO BLOG

Carlos Monteiro disse...

De facto, no tempo em que os homens tinham honra, um simples aperto de mão era o suficiente para selar um acordo. Hoje, por vezes nem uma assinatura.

Quanto ao Mirices, durante todo este tempo, muitos textos e muitas palavras aqui foram ditas, umas amistosas outras nem tanto mas a vida é assim mesmo, não podemos agradar a todos. Sem dúvida que em alguns comentários, há muita pobreza cultural e algumas acusações injustas. A mim, parece-me, que este tipo de discurso é o desprezo por aquilo que é importante e o declinar da opção de ter uma palavra a dizer.

Capote disse...

Agora meu amigo, já nem com a assinatura no papel lá vamos, isto está pior do que no tempo dos indios