CAMPO DE TIRO E SANEAMENTO BÁSICO EM MIRA
A Câmara Municipal de Mira decidiu, na sua reunião ordinária de 10 de Janeiro, abrir concurso para a construção do campo de tiro e para o saneamento entre o Casal Sobreiro e Portomar.
A Câmara Municipal de Mira decidiu, na sua reunião ordinária de 10 de Janeiro, abrir concurso para a construção do campo de tiro e para o saneamento entre o Casal Sobreiro e Portomar.
O Campo de Tiro será localizado na área do Plano Geral da Urbanização da Praia e Lagoa de Mira, mais propriamente dito, na Mata Florestal.
Este novo equipamento, que vai permitir a realização de provas nacionais e internacionais, vai ter quatro pranchas de tiro e quatro fossos olímpicos de lançamento.
Será ainda equipado com sistema de insonorização nas zonas de tiro e criação de barreiras acústicas naturais de forma a reduzir os ruídos normais da prática desta modalidade desportiva.
Os resíduos e desperdícios provenientes da realização destas provas serão recuperados por um sistema que está projectado na nova instalação desportiva.
"Esta modalidade de Desporto, teve a sua primeira aparição nos Jogos Pan-americanos: 1951. O uso de armas de fogo em práticas desportivas começou no século XIX. Os primeiros registos dão conta de competições na Suécia e, rapidamente, o resto da Europa e do mundo aderiu à modalidade. O tiro actualmente tem quatro categorias: pistola, carabina, tiro ao prato e alvo móvel. Ao todo, são 17 provas. Nas categorias pistola, alvo móvel e carabina, os atiradores tem por objetivo acertar um alvo que está dividido em círculos concêntricos, cada uma valendo uma pontuação diferente. Quem somar mais pontos vence. Em caso de empate, os últimos dez tiros são o primeiro critério-desempate e assim se segue até que se encontre um vencedor. Nas finais, os casos de empate são decididos com séries extras de tiros. No tiro aos prato (skeet e fossa) o atleta tem de acertar o alvo de modo a quebrar-lhe um pedaço visível. Cada prato acertado vale um ponto. Quem somar mais pontos ganha. Os casos de empate são decididos em séries extras de tiros."
O saneamento do Casal Sobreiro destina-se principalmente a ligar os ramais já existentes das localidades de Presa, Cabeço, Casal Sobreiro, Portomar à Lagoa, ou seja, à SIMria.
Esta nova obra, essencial na estrutura global do saneamento do concelho, está orçamentada em 300 mil euros.
O saneamento do Casal Sobreiro destina-se principalmente a ligar os ramais já existentes das localidades de Presa, Cabeço, Casal Sobreiro, Portomar à Lagoa, ou seja, à SIMria.
Esta nova obra, essencial na estrutura global do saneamento do concelho, está orçamentada em 300 mil euros.
15 comentários:
Em Mira ainda são muitas as insuficiências e desigualdades na distribuição dos serviços de saneamento básico.
Investir no saneamento do município, bem como na protecção do meio ambiente urbano, melhora significativamente a qualidade de vida da população. Uma boa política de saneamento, diminui a incidência de doenças, evitando comprometer os recursos hídricos da região.
O saneamento garante o abastecimento e a qualidade da água. Além disso, melhora a qualidade ambiental, tornando o município mais atractivo para investimentos externos, podendo inclusive desenvolver a sua vocação turística.
Sobre a localização do Campo de Tiro, não vou dizer nem mais uma palavra.
De facto o Saneamento é muito importante para a qualidade de vida dos cidadãos. Por isso não posso deixar de aplaudir esta medida do executivo municipal.
Já agora por falar em qualidade de vida ambiental, já imaginaram o Campo de Tiro, com milhares de chumbos a serem depositadas ano após ano junto à vala Regente Rei.
Resta-me a justificação típica da linha bem portuguesa: “o que está feito está feito…agora é andar para a frente”.
Como diria o diácono, não havia realmente necessidade.
Caro "amigo da barrinha" no novo campo de tiro existirão:(4 Pranchas de Tiro, 4 fossos olímpicos de lançamento), respectivo Equipamento de Apoio em estrutura metálica em estacaria, sistema de insonorização nas zonas de tiro e criação de barreiras acústicas naturais, estacionamento organizado não recorrendo à impermeabilização do solo, acesso ao equipamento pela estrutura divisional (aceiros) de forma a não realizar abate de arvoredo, vedação de protecção e segurança, sistema de recuperação de resíduos e desperdícios decorrentes da prática de tiro, promovendo a reciclagem e reutilização dos mesmos."
Isto conforme surgiu já num texto aqui neste blog 2006.
O fundamental será mesmo garantir qualidade, para quem o utilizar, mas sobretudo para os vizinhos da referida area de implantaçao, e neste grupo deverão ser tomadas todas as medidas julgadas necessarias, cumprindo exigencias legais e respeitando os espaços envolventes.
Pois assim, e só assim, se poderá esperar um melhor futuro para as gentes e economias locais. É preciso fazer, mas sobretudo fazer bem...
Caro Amigo da Barrinha.
Compreendo a tua preocupação, por isso vou escrever pela última vez sobre este assunto. Embora corra o risco de ser apelidado de incoerente.
Houve um momento em que pensava que estes investimentos eram negativos para os locais onde se implantavam, uma vez que prejudicavam o território. Hoje não tenho a mesma visão afunilada. Já é comum vermos excelentes projectos amigos do ambiente (com várias certificações ambientais), estimuladores do turismo, e que trazem para as economias locais grandes vantagens.
A relação que se defende entre o turismo e o ambiente é necessariamente a que se deve aplicar a este tipo de projecto. “O turismo vive do ambiente onde se insere, devendo contribuir para a sua preservação e conservação”.
Por exemplo os campos de Golfe, ao invés de representarem um foco de poluição e contaminação difusas, hoje já possuem ETAR e abastecem-se a partir de sistemas de recuperação de água, com plena consciência e conhecimento das necessidades hídricas, definindo as zonas de rega criteriosamente, bem como o tipo de rega, designadamente de reutilização de águas residuais tratadas, de forma a consumir exclusivamente o essencial e a evitar o desperdício.
Se cumprirem todos os requisitos legais, não há que ter receio deste tipo de projectos.
Pois... há de facto certas incoereências na tomada de certas posições, e na assunpção de certas posturas.
Ou é conforme o vento, ou dependendo de certo alento...
"Penso que é inadequada a presença de um campo de tiro com chumbo no interior da zona florestal, o ruído do tiro aos pratos e os estilhaços do chumbo são uma má vizinhança. Para além de causar "impactos ambientais muito negativos"
Estas são palavras do sr. Monteiro sobre o mesmo assunto (Campo de Tiro), e de facto tenho que concordar, são muitas e frequentes as suas incoerências...
Caro amigo Carlos e João Luís,
Nunca foi minha intenção por em causa este projecto, estou consciente do seu valor e da sua importância para o concelho.
Mas na minha modesta opinião a localização deveria ser outra. Como disse no post anterior, “ o que está feito, está feito, agora é seguir em frente.
No entanto desejo que tudo corra bem e que na vala Regente Rei nunca apareçam resíduos de chumbos. O que duvido!
Já agora senhores colegas anónimos, é muito mais fácil sermos incoerentes escondendo-nos no anonimato. Assim vamos atirando umas postas de pescada conforme o vento, ou dependendo de quem escreve. Aliás, compreendo que os senhores nunca mudem de opinião, porque dificilmente terão capacidade para abordar estes temas.
Não podemos esperar boa qualidade ambiental com toneladas de chumbo a serem depositadas ano apos ano junto a um ribeiro (a vala Regente Rei passa a escassos metros do actual campo de tiro).
Respeito os amantes da caça e os do tiro desportivo (não fosse eu filho de caçador), mas respeito ainda mais a qualidade de vida e o ambiente saudavel, e pelo que tenho visto nos ultimos anos será dificil compatiblizar ambos... o futuro pertence nos vamos tratar dele ja hoje pra nao nos lamentarmos amanhã.
Joao Luís Pinho
Isto é a coerência destes senhores!!!
Caro anónimo das 00.50
1º Quando transcrever escritos de outros coloque por favor o texto entre aspas;
2º Quando quizer utilizar o nome de outros nos seus comentários procure fazê lo de forma a não confundir o leitor;
Por ultimo, e se tiver coragem para isso, diga me frontalmente onde é que está a minha incoerência. No meu comentário a este texto, sobre o campo de tiro e o saneamento, tive o cuidado de referir que esta temática já havia surgido em 2006, tendo colocado cópia (entre aspas) daquilo que já havia dito.
Estou farto que individuos como o senhor, ao abrigo do anonimato, procurem nestes blogs conforto para a suas frustrações e desejos mesquinhos.
Se tem algo para dizer diga o frontalmente, assumindo os actos e as consequencias das suas palavras, caso contrario e parafraseando um açoreano ultimamente muito badalado (Joe Berardo)
-F...you
Com todo o respeito
João Luís Pinho
Gostei desta, sim senhor grande resposta.
Isto não é facil quando se dá a cara por causas e ideais, fiquei contente por assumir frontalmente essa resposta.
Os meus parabens Luís Pinho!
Devias era mudar de partido, andas mal acompanhado.
Um amigo
Senhores anónimos,
Será que a vossa superioridade moral, é assim tão intocável?
Na realidade estes senhores surgem mais como medíocres comentadores do que como cidadãos participativos, e nem outra coisa seria de esperar. Parece que são movidos por uma voragem egoísta que os impede de ver as qualidades, seja de quem for.
Quanto à participação de cidadania neste blog – é escusado – para estes senhores só a sua opinião é que conta, eles sabem tudo e não permitem qualquer opinião. Tipo, “Sou contra porque sou, isto é, não tenho uma argumentação convincente que explique as razões do meu repúdio e ódio a tudo a que se refere ao outro”.
Trata-se sem dúvida da ignorância à flor dos dedos por detrás do conforto do anonimato virtual, é como levantar um tapete persa numa sala resplendorosa e ver por debaixo do trapo, que custou os olhos da cara, todo o esterco acumulado e subtilmente disfarçado.
Se calhar, por andar nisto há algum tempo, dou pouca importância as estas subtilezas. Tento saber distinguir entre o significante e o irrelevante. Mas começo a ficar sem paciência para aturar esta gente.
Desculpem a franqueza, mas todos nós precisamos de ter é juízo, a começar por mim, que ainda perco tempo com estas coisas.
Sabes, acho que na realidade não te estás nas tintas mesmo, nesse desabafo sente-se mais cansaço de lutar contra a maré do que desinteresse.
Também eu por vezes acho que me estou nas tintas para a imagem que estes senhores possam passar, quando os vejo a fazer figura de parvos... enfim!
Acho que temos que viver com estas e outras maleitas cá do nosso burgo, o que interessa é não nos calarmos quando temos razão e não deixar colar-nos rótulos nas costas, de resto é esperar que as coisas melhorem um pouco.
Há muitos que confundem "mudar de opinião" com "ser incoerente".
Entendamo-nos: é prova de grande humildade democrática mudar de opinião quando pessoas mais habilitadas, ou novos factos, nos conseguem convencer que laboramos em erro.
Meus amigos,resumo tudo numa simples palavra, que retrata, todas as intervenções que ofendem quem aqui (e noutros blogs) escreve de boa fé: inveja. A inveja comanda a sociedade actual e já não é disfarçada, mas às claras. Deixem-nos…vamos fazer debates sérios que produzam opiniões consistentes que levem a soluções práticas e boas para o nosso concelho.
O resto... é treta.
Tiago
Nada como o prazer de criticar quem sabe, não é?
Shakespeare dizia que a vida é um conto, contado por um idiota, com muito som e fúria significando nada! [mas isso era o Shakespeare quem dizia, não eu]...
Eu penso que na vida, somos personagens que a cada momento se deparam com imprevistos, com surpresas, com inovações...nada está pré-definido, entendem onde quero chegar?
De facto assim é...
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