quinta-feira, março 29, 2007

22 Março Dia Mundial da Água


22 Março - Dia Mundial da Água

A sociedade não se pode conformar com a ideia de que a água potável nunca vai acabar. Os recursos naturais renováveis são finitos se não forem bem geridos e utilizados a níveis que ultrapassem as suas taxas de renovação. Muita gente não se dá conta de que a água potável é um bem precioso, vital para a sociedade. Um bem que, se utilizado sem nenhum controle, pode futuramente desaparecer do planeta. Um bilhão e meio de pessoas no mundo já sofrem com a falta de água Não se pode pensar esta questão com base nas leis do mercado: se o bem escasseia aumenta-se o preço, pois a água é um bem público, o mais público dos bens públicos, um bem essencial à vida humana.A realidade, nua e crua, é que o país vai secando do sul para norte, do interior para o litoral. Não é a seca deste ano. É a seca de sempre do território, com as suas terríveis consequências. Enquanto isso, há gente que desperdiça a água e não a usa de forma racional.
Poupar água tem que ser um gesto pessoal diário e natural. Com ou sem escassez de água. Infelizmente, no nosso país os exemplos que nos vão chegando não são os melhores. Não podemos ficar indiferentes a esta crise. A poupança da água é cada vez mais um imperativo em que todos devemos colaborar!
Pequenos gestos, fáceis de realizar, ajudarão a poupar este bem precioso. As medidas necessárias para a utilização racional da água, são bastante simples e requerem apenas um pouco de atenção nas nossas actividades diárias. Esse esforço, adicionado ao suporte de equipamentos modernos e económicos, podem reduzir significativamente o desperdício. É verdade que ainda temos água, mas temos de usá-la com racionalidade, para que ela não nos falte.
A racionalização do consumo na actividade industrial apresenta duas vertentes de grande importância: a utilização de modernas tecnologias menos exigentes em água (tecnologias secas) e a reciclagem das suas águas residuais, com instalação de sistemas de tratamento e recirculação dessas águas nos circuitos de produção. Por exemplo, nas centrais térmicas, grandes consumidoras de água para arrefecimento, o emprego de sistemas de refrigeração permite que, depois de arrefecida, a água nelas volte a circular. Poupam-se muitos recursos hídricos e evita-se a poluição (térmica) dos efluentes.
Na agricultura, a vulgarização das modernas técnicas de transporte da água e de irrigação evita as grandes perdas inerentes aos métodos tradicionais (rega por gravidade). No domínio do transporte, as condutas fechadas (subterrâneas ou superficiais) evitam a perda de água por evaporação, enquanto os canais de superfície revestidos com cimento minimizam a perda de água por infiltração. No domínio da rega, a irrigação controlada, a rega por aspersão, gota a gota e por pivot permitem um aproveitamento racional da água, com acentuada redução dos desperdícios.
O consumo doméstico representa uma parcela pequena da utilização da água, no entanto os consumidores devem participar num plano global de poupança e de combate ao desperdício de água. Nas actividades domésticas podem obter-se resultados positivos através de campanhas de sensibilização, que visem evitar consumos de água desnecessários ou, pelo menos, evitáveis, chamando a atenção de que o consumo abusivo deste inestimável recurso, resulta em prejuízo de toda a comunidade e até das gerações futuras.

Carlos Monteiro

4 comentários:

Anónimo disse...

A água e fundamental à vida. É um recurso natural que não podemos substituir, sem ela não poderemos sequer conceber a nossa existência. Ela é a base da vida tal como a conhecemos.
Nos últimos anos já assistimos a um maior cuidado nas questões ambientais, desde as mais altas instâncias da UE, até as autarquias locais, todos tem demonstrado preocupação com este recursos (acções é outra coisa…), admitindo também a necessidade urgente de uma correcta politica de gestão das aguas bem como a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos e ecossistemas terrestres associados
Assim, e de forma a conseguir recuperar algum do mal por nós já feito, deverá existir primeiro um maior conhecimento de toda a realidade hídrica existente, onde a monitorização deverá ter um papel fundamental, quer como meio eficaz de controlo, e corresponde solução por parte dos organismos responsáveis, quer como forma de garantir se os objectivos e metas da política de água comunitária, e ou municipal (caso exista!) estão a ser atingidos e quais as lacunas existentes nessas mesmas políticas.
Depois nós… pois também nós devemos procurar ter uma correcta politica de gestão da nossa água.

Anónimo disse...

À medida que aumenta o desenvolvimento económico, aumenta a pressão sobre os recursos hídricos superficiais e subterrâneos. As estimativas e projecções sobre os usos futuros dos recursos hídricos variam bastante, em função de análises de tendências diversificadas, algumas baseadas em projecções de usos actuais, outras em função de reavaliações de introdução de medidas de economia da água, tais como: medidas para diminuir os usos e o consumo e evitar o desperdício, ou implementação do princípio do poluidor-pagador.

Anónimo disse...

Os Recursos Hídricos representam um valor fundamental para a manutenção da vida no planeta e também para o funcionamento dos ciclos e funções naturais. A água beneficia directamente a população humana, principalmente se levarmos em conta os vários benefícios para o bem-estar da população humana e para a sobrevivência de organismos.
Para se evitar desperdícios, economizar a água e melhorar os custos de tratamento, é necessário fazer-se alguma coisa, enquanto é tempo.

Anónimo disse...

Realmente, para quem dizia que o anterior executivo não fazia nada, este é de longe pior. Na Praia, no Brisa do Mar, durante a campanha para as autárquicas, o actual presidente da câmara disse, perante uma plateia de mais de 100 pessoas que, se ganhasse as eleições, resolvia o problema da habitação social da Videira Norte em 10 dias! Sim em 10 dias! Ele não disse foi de que ano porque já passaram dois e nada. Depois dizem que a culpa é dos compartes mas segundo li no jornal o gandarez eles até querem dar o terreno à câmara.
A lota também está em tribunal? Não sabia. Mas, a verdade é que a Assembleia de Freguesia da Praia, os verdadeiros representantes da minha querida e santa terrinha votaram todos, e muito bem, contra a instalação da lota naquele local. A este respeito só uma pergunta: Então se os dignos representantes da minha terra democraticamente eleitos votaram contra é a câmara e a Assembleia Municipal de Mira que decidem votando favoravelmente? Nesse caso o Presidente da Junta e a Assembleia de Freguesia era melhor irem para casa porque não estariam lá a fazer nada. Mas estão atentos e a lutar pela sua terra e ainda bem.
Limparam a margem da Barrinha? Está bem. Foi para o casamento da vereadora Sandra, para lá ir tirar fotografias pois parecia mal ela ser fotografada no meio do lixo que lá estava.
A procissão ainda vai no adro.