segunda-feira, outubro 23, 2006

MAU TEMPO E MUITA AGUA

"Chuva e ventos fortes, sobretudo nas regiões Norte e Centro, afadigaram ontem os serviços de bombeiros, que acorreram a problemas de escoamento, inundações em casas, aluimentos e algumas quedas de árvores.


O alerta laranja lançado pela Protecção Civil abrangeu metade do país, tendo na outra metade, a Sul, vigorado o alerta amarelo, de risco mais mitigado. Entre a tarde de hoje e a manhã de amanhã vai diminuir a intensidade do vento e da chuva, mas logo haverá novo agravamento do estado do tempo. Segundo fonte dos bombeiros locais, Aveiro, Vagos, Oliveira do Bairro, Águeda e Albergaria tiveram, em alguns pontos, inundações domésticas e queda de árvores, o mesmo acontecendo em Castelo Branco, Mira, Figueira da Foz e Guarda.
O Instituto de Meteorologia (IM) elevou, entretanto, de nove para 11 os distritos do Centro e Norte do país em alerta laranja (situação de risco moderado e elevado) devido ao mau tempo previsto para Castelo Branco e Guarda. Anteriormente, já estavam em alerta laranja os distritos de Leiria, Coimbra, Aveiro, Viseu, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.O Comando Naval informou, por seu turno, que, a barra de Aveiro teve de ser encerrada a embarcações de comprimento fora a fora inferior a 15 metros e a da Figueira da Foz fechada a embarcações de comprimento inferior a 11 metros.
Por falarmos de agua sabia que o novo regime tarifário aumenta preços da água no próximo ano
Os preços da água vão aumentar na maior parte dos municípios. Em média, cada metro cúbico deve passar a custar mais de um euro. Em Coimbra, a média praticada é de 72 cêntimos.O Governo está a preparar um novo regime de tarifas da água que visa uniformizar, no próximo ano, os preços praticados nos vários concelhos. Através do novo Regime Tarifário para a Água, deixará de haver preços tão díspares como os actuais passando a haver limites mínimos e máximos aplicáveis a todos os sistemas que abastecem os consumidores.
Num estudo comparativo entre vários concelhos do distrito de Coimbra, nota-se que, em média, os municípios do Litoral praticam preços mais baratos em relação aos concelhos do Interior, em particular no escalão mais alto dos respectivos tarifários. Exemplo disso são os casos de Mira, Cantanhede e Montemor-o-Velho. No entanto, o caminho a seguir parece ser o de uniformizar as tarifas, o que se traduzirá, nos municípios onde a água é mais barata, num aumento substancial do preço. Como explica Paulo Canha, "o custo de tratamento de água ronda 1,20 euros/m3. Se é vendida abaixo desse valor, é subsidiada". Aliás, o Instituto Regulador da Água e Resíduos defende a redução da disparidade de tarifas praticadas e que o preço cobrado aos cidadãos deve cobrir os custos reais da água"( DB/JN)

6 comentários:

Carlos Monteiro disse...

O acréscimo do custo da água deve-se ao custo de tratamento, porque cada vez mais os nossos rios e barragens estão mais poluídos. Além disso ainda temos de suportar o custo do aparecimento de novas empresas públicas nesta área.
Não é verdade que custo abaixo do valor sugerido, seja subsidiado, os custos reais variam de concelho para concelho, porque a politica da água é diferente.
Por isso, fez bem a Câmara de Mira em não aderir às “Águas de Portugal” e investir em furos, para evitar obras faraónicas desnecessárias e que os cidadãos deste concelho teriam que pagar.

Embora o custo da água tenda a tornar-se crescente, à medida que a sua escassez aumenta, a utilização do lençol freático ainda é, comparativamente a outras, a solução mais barata. Os custos de transporte da água são muito elevados, comparativamente a outras matérias-primas naturais. Como a captação da água subterrânea pode ser feita, regra geral, na área onde se configura a captação, a alternativa representa, com frequência, a solução mais barata.

Portanto, em função da competitividade que é imposta pelo mercado, a água deve ser avaliada de maneira integral: como elemento vital da sociedade e da biodiversidade e recurso de valor económico para o desenvolvimento, além de seus valores quanto a aspectos culturais e humanos.

Anónimo disse...

nao sei qual o preço da agua agora
mas uma coisa eu sei é que no tempo do Mario maduro aunmentaram o preço da agua, ate ai nada de extraordinario, o pior e que a qualidade nao aumentou
se calhar ate piorou nao sei
aumentar a agua para continuar com a mesma qualidade NAO

aumentem primeiro a qualidade e dps aumentem os preços assim e que era bem feito

Um consumidor

Anónimo disse...

a meter agua andam certos inimigos da democracia que nao perdem uma oportunidade para descascar no nosso presidente

deixem o homem em paz
as eleicoes foram ha poco tempo meus amigos

Anónimo disse...

Se os tarifários falassem, Portugal teria uma verdadeira Torre de Babel”.
A primeira característica evidente é a disparidade verificada nos tarifários apresentados pelos
diferentes municípios. Todos apresentam uma combinação de componentes fixas e
componentes variáveis. É frequente a aplicação de tarifários diferenciados por tipo de
utilizador (doméstico, comercial, industrial, agrícola, sem fins lucrativos, Estado, entre
outros) e também é habitual a existência de escalões crescentes, sobretudo para o sector
doméstico. Nalguns municípios há variações sazonais quer dos preços por m3 quer dos
próprios escalões. Nem todos cobram a drenagem e tratamento das águas residuais.
Além dos valores observados para preços e escalões serem muito desiguais, o próprio método de cálculo não é sempre o mesmo. Por vezes o preço médio corresponde ao preço do último m3 consumido, e outras vezes corresponde à média ponderada do preço dos escalões abrangidos até ao escalão do respectivo consumo.
As práticas de planeamento hídrico no passado pouca importância têm dado à análise económica.

Causa ou consequência desta realidade, há graves lacunas na informação disponível. A que existe, para além de incompleta, está dispersa e nem sempre é comparável.
Para colmatar esta falha, o Grupo de Economia da Água do INAG tem procedido a alguma recolha própria de informação, e incorporou no INSAAR um conjunto de questões fundamentais para se poder proceder a uma análise económica decente. Mesmo assim, é previsível que para alguns sectores (como a agricultura) os problemas de informação persistam.

Há uma parte da análise que se pode já ir fazendo, que é a análise das propriedades de
incentivo dos tarifários, sobre os quais existe alguma informação. Qualquer amostra dos
tarifários que são cobrados nos sistemas em baixa permite observar a extraordinária diversidade que contêm por este país fora. Mesmo em sistemas relativamente semelhantes, as estruturas tarifárias apresentam uma complexidade que é incompreensível à luz da literatura sobre preços eficientes. Esta complexidade não só obscurece os incentivos aos consumidores, como dificulta a análise económica."

Anónimo disse...

DEVEMOS LEMBRAR NOS QUE O MAL DAS NOSSAS AGUAS JA VEM DE LONGE
E COM CONDUTAS TAO VELHAS COMO AS QUE EXISTEM EM MIRA E COMPLICADO TER MELHOR QUALIDADE
PRIMEIRO DEVERIAM MUDAR O SISTEMA DE CONDUTAS A QUALIDADE SUBIRIA CONCERTEZA
gOSTAVA DE SABER ONDE ESTAO AS NOTICIAS ANTIGAS DO BLOG PRA VER A NOTICIA DA VEREADORA lURDES mESQUITA ?

Anónimo disse...

Água anda a meter muita gente lá pela câmara de Mira.Aquilo é uma autêntica rabaldaria.Cada um faz o que quer, como quer e quando quer -e ainda lhe sobra tempo para um cafézinho lá para os lados do Bar privativo deles;em certas horas encontram-se lá mais funcionários do que em alguns serviços municipais em certas horas do dia.É uma vergonha! REIGOTA não precisas de nenhum chicote para terminares com estas cenas. Apenas um gritinho. PEÇO-TE PARA FAZERES ESSE FAVOR Á COMUNIDADE. - Melro Sem Pio